sexta-feira, 29 de abril de 2016

AUMENTE SEU GRAU DE EMPREGABILIDADE

Estar preparado é um dever de todo profissional moderno. Você deve ter diferenciais que o qualifiquem e sejam interessantes para o mercado de trabalho. Una as qualidades profissionais e pessoais, pois os recrutadores valorizam igualmente os dois quesitos. Então, o que você tem acrescentado para a empresa que trabalha? A sua bagagem profissional é relevante para o mercado?
Para responder a essas perguntas, devemos entender que a empregabilidade é a capacidade que toda pessoa deve ter para manter-se empregada. Esta questão está ligada diretamente à formação pessoal do indivíduo, seus diferenciais competitivos e à sua história de vida.
Para aumentar seu grau de empregabilidade, siga as dicas abaixo:
Confiança
Esse é um pré-requisito essencial para quem quer enfrentar os desafios profissionais e pessoais. Confie em si mesmo e em seu currículo e faça do seu comportamento o diferencial para manter-se empregado.
Marketing Pessoal
Informe seu valor para o mercado. Use as ferramentas de marketing a seu favor, de maneira ética e verdadeira. Não fale aquilo que não condiz com a verdade, você poderá cair em descrédito. Seja alguém de valor que o mercado irá te reconhecer.
Satisfação
A satisfação envolve todos os aspectos da vida. Ter boa saúde, dinheiro reservado e relacionamentos estáveis. Nem sempre é fácil e possível encontrar equilíbrio em tudo, porém alguns fatores dependem exclusivamente de você. Para esses, procure estar satisfeito.
Mente aberta
O profissional que possui a “mente aberta” é capaz de transitar por ambientes multiculturais e agregar valor a estes. Se você colaborar nos ambientes em que está inserido, seu grau de empregabilidade irá aumentar cada vez mais.
O mercado demanda por profissionais competentes, éticos e com visão de futuro. Lembre-se sempre que a empregabilidade depende diretamente da sua capacidade de gerir sua própria vida e carreira. Seja lembrado e desejado pelo mercado, e torne-se um profissional de sucesso!


quinta-feira, 28 de abril de 2016

VOCÊ PENSA OU EXECUTA?







O modelo de líder moderno, que delega funções e trabalha em parceria, em geral está unido ao de um profissional de secretariado extremamente responsável, cujas grandes preocupações estão voltadas para a estratégia dos negócios em desenvolvimento no ambiente de trabalho. As pequenas tarefas do dia-a-dia não são esquecidas, mas sim tratadas dentro da dimensão correta - como detalhes que são, e não como o fundamental para o sucesso da parceria. 

Nesse caso, o executivo exige que a (o)  secretária(o) raciocine com ele, ajude-o a decidir, munindo- o de informações e observações extremamente relacionadas aos objetivos finais de cada processo. Ou seja, aqui ele também deve "executar", sem que isso o impeça de "pensar" em termos estratégicos.

Com a troca de informações, os desencontros tornam-se raros e a estabilidade da relação é obtida no sentido positivo, solidificada a partes de uma base muito mais consistente.

Já o tipo feudal geralmente está unido a um(a) secretária(o) cujas maiores preocupações estão voltadas para detalhes do dia-a-dia, como pagamentos, atendimento de telefonemas, compra do café para o escritório, e assim por diante. Ele  precisa daquela que "cuida da cozinha, do gato, do cachorro, do papagaio etc.", ou seja, ela deve apenas "executar" o que ele determina. Ainda nos deparamos com o "tipo feudal" em pleno século XXI.

Como não há troca de informações entre eles, os desencontros são comuns, desde o café doce ou amargo demais até problemas na administração da agenda. Ironicamente, apesar de tudo, ambos mantém a relação dentro de certa estabilidade, que em muitos casos é difícil de ser rompida.

Ou seja, mesmo aqueles que estão unidos com base em relações de trabalho arcaicas podem permanecer juntos, exatamente em função de afinidades de seus perfis. Isso mostra como é importante que tanto o executivo como a secretária se conscientizem que os diferentes tipos de comportamento são efetivamente a base para uma boa ou má relação de parceria. Estejam eles adaptados aos tempos modernos ou não. 





http://secretariadoexecutivobilingue.blogspot.com.br/2014/01/voce-pensa-ou-apenas-executa.html

quarta-feira, 27 de abril de 2016

EU NÃO GOSTO DE NADA QUE O MUNDO GOSTA



Eu não gosto de sonhar dormindo mais do que eu sonho ao permanecer acordado.
Eu não gosto do altruísmo narcisista das redes sociais.
Eu não gosto de carinho quando estou nervoso. Eu não sou um cãozinho faminto que rola e late.
Ainda que seja amargo como eu, eu não gosto de chocolate.
Eu não gosto de esconder os ovos de Páscoa das crianças nos arbustos do jardim.
Eu não gosto de brincar com os sentimentos dos outros.
Eu não gosto de ficar bêbado até dizer a verdade.
Eu não gosto de revelar os meus deslizes sexuais a um padre.
Eu não gosto das farras animais.
Eu não gosto de rodeio, de meter as esporas.
Eu não gosto de esporrar nas entranhas de uma estranha.
Eu não gosto de puteiros, de igrejas e da maçonaria.
Eu não gosto de tanto mistério acerca da vida e da morte.
Eu não gosto da incompreensível euforia do carnaval.
Eu não gosto do réveillon.
Por mais estranho que possa parecer, eu não gosto de me confraternizar com estranhos.
Eu não gosto de feriados prolongados.
Eu não gosto de enforcar sextas-feiras.
Eu não gosto de mendigar atestado médico para salvar um dia.
Eu não gosto de entrar num elevador sem dizer “bom dia”.
Eu não gosto de seguir a onda.
Eu não gosto de fazer a ola no estádio.
Eu não gosto de estagiárias burras e desinibidas.
Eu não gosto de jogar na loteria.
Eu não gosto de sonhar em ficar rico.
Eu não quero uma Ferrari, uma ilha só pra mim ou um novo par de tetas.
Eu não gosto das mutretas.
Eu não gosto de operar milagres no SUS.
Eu não gosto de assistir a uma sessão de espancamento do MMA.
Eu não gosto de sangue no tatame.
Eu não gosto de ketchup no salame.
Eu não gosto dos filmes do Cobra e do Jean-Claude Van Damme.
Eu não gosto da ditadura do silicone.
Eu não gosto das cicatrizes que, de tão perfeitas, nem parecem cicatrizes.
Eu não gosto das caras recauchutadas das atrizes e das madames.
Eu não gosto da farsa de uma toxina botulínica sobre o sorriso.
Eu não gosto de dizer “eu te amo”, da boca pra fora, como se fosse “me passa a margarina”.
Eu não gosto de rissoles frios e de festa infantil.
Eu não gosto do meu aniversário.
Eu não gosto de ganhar presentes.
Eu não gosto do bife bem passado.
Eu não gosto daquele tempo em que eu era feliz e não sabia.
Eu não gosto de enaltecer o futebol como se ele fosse arte.
Eu não gosto do tira-teima da TV.
Eu não gosto de enaltecer o erro, esmiuçá-lo: o beiço de pulga, a pontinha da chuteira, o passinho-a-mais-à-frente… Eu acho deplorável massacrar um trio de arbitragem.
Eu não gosto de ler as bulas dos remédios.
Mesmo me sentindo — às vezes — um vendido, eu não gosto de ler os livros mais vendidos.
Eu não gosto das dinâmicas em grupo, do esforço concentrado, de rezar o terço, de fazer suruba.
Eu não gosto de novena, de novela e da dança da manivela.
Eu não gosto de assistir às retrospectivas de final de ano.
Eu não gosto da santa hipocrisia que reina em dezembro.
Eu não gosto de fazer planos em janeiro.
Eu não gosto do show da virada do Roberto Carlos.
Neste quesito, em particular, eu sou, sim, um cão que abomina foguetório.
Eu não gosto de negociar partilhas durante um velório.
Eu não gosto de dar esmolas no semáforo.
Eu não gosto de me sentir só no meio da multidão animada.
Por fim, de tudo o que o mundo gosta, eu gosto de quase nada.

http://www.revistabula.com/2438-eu-nao-gosto-de-nada-que-o-mundo-gosta/

terça-feira, 26 de abril de 2016

SEIS HÁBITOS DE PESSOAS INTELIGENTES



Todos nós conhecemos alguma pessoa, famosa ou não, que admiramos por sua inteligência – e não é incomum nos pegarmos pensando em como essa pessoa consegue conhecer tantos assuntos e conversar sobre diversos temas com tamanha habilidade. Bom, a verdade é que todos nós temos a capacidade necessária para aprender sobre aquilo que quisermos e, talvez, o que essas pessoas estejam fazendo é aproveitar melhor seu tempo e habilidade para estimular a aprendizagem. Confira 6 hábitos que pessoas inteligentes costumam ter e inspire-se:

1 – Elas nunca param de aprender

Estudar não se resume a simplesmente cursar o ensino fundamental, o médio e fazer uma faculdade: o hábito dos estudos está ligado à aprendizagem, e essa deve persistir por toda a nossa vida. Você não precisa aprender coisas novas apenas na escola, mas também no dia-a-dia, lendo informações curiosas como bulas de remédios e aprendendo o funcionamento de objetos, ou seja, aproveitando cada instante para descobrir algo.

2 – Elas são boas observadoras

É possível aprender muito observando coisas e pessoas, e é isso que pessoas inteligentes fazem. Olhe o mundo com curiosidade, tentando enxergar novidades até mesmo no que você já conhece.

3 – Elas transformam erros em aprendizado

Errar não é sinônimo de falta de inteligência, mas sim de uma tentativa de acertar ao fazer alguma coisa. A diferença é que as pessoas inteligentes não classificam seus erros como algo pejorativo, mas sim como oportunidades de aprendizado e de realizar novas tentativas. Tente pensar dessa forma e perceba a diferença.

4 – Elas não desistem fácil

Nenhum objetivo pode ser atingido sem esforços, portanto, para ser alguém mais inteligente é necessário que você não desista logo na primeira vez que algo não der certo. Mantenha a cabeça erguida, veja o que falhou e tente quantas vezes forem necessárias. Se até os maiores gênios da história cometeram erros, por que você não cometeria?

5 – Elas se relacionam com pessoas inteligentes

Querendo ou não, as pessoas tendem a sofrerem influência, mesmo que mínima, de colegas e amigos próximos. Pessoas inteligentes conseguem entender a importância de suas companhias e procuram andar com quem as inspira a serem melhores, dão conselhos e ajudam em fases difíceis com bons conselhos.

6 – Elas não se acham inteligentes

Pessoas inteligentes não costumam se gabar do quanto sabem, mesmo porque esse não é o objetivo do seu aprendizado. Elas aprendem simplesmente porque gostam de conhecer diferentes assuntos, e não para impressionar os outros. Portanto, mesmo que você conheça muito sobre determinado tema, não se envaideça, mas sim compartilhe gentilmente aquilo que sabe.



segunda-feira, 25 de abril de 2016

OS DEZ ERROS MAIS COMUNS DE LINGUAGEM CORPORAL EM APRESENTAÇÃO



Muitos estudos na área da linguagem corporal mostram que, do ponto de vista da audiência, o fator de maior impacto é a comunicação não verbal do apresentador. A linguagem corporal compõe até 55% da influência do apresentador sobre a audiência.

Sendo assim, a SOAP – empresa especializada em apresentações corporativas – compartilhou 10 erros comuns de linguagem corporal em apresentações que identificou ao longo de seus 11 anos no mercado.

Aqui estão as informações necessárias para melhorar seu desempenho junto à audiência:

1. Cruzar as pernas ou os braços

Quando você cruza os braços, pode enviar uma mensagem subliminar de que não está aberto aos presentes e se sente ameaçado. Para a audiência estar na defensiva. E isso é exatamente o oposto do que você quer. Aos homens: cruzar as pernas ao sentar também não é um bom sinal. Pode ser interpretado como nervosismo e falta de profissionalismo – de novo, percepções que não quer.

Quando você está apresentando, facilite a comunicação. Ela deve ser acessível. Você deve transparecer confiança ao transmitir sua mensagem. Mantenha as costas eretas, sua cabeça alta, o peitoral e braços abertos.

2. Virar as costas para a audiência

Evite dar as costas para a audiência. Isso pode dar a sensação de que não se importa, pode soar rude. As pessoas precisam ver seu rosto, seus olhos, sua boca para se conectar com você. Então, se planeja atrair a atenção para algo na tela, apenas fique ao lado dela e aponte. Um laser point pode te ajudar.

3. Evitar contato visual

Tendemos a fugir do contato visual inconscientemente, evitando o confronto. Mas o apresentador precisa estar seguro e confiante. Uma maneira de demostrar isso é olhar as pessoas nos olhos. Ao olhá-las nos olhos, elas vão dedicar mais atenção a você e à sua mensagem, o que aumentam as chances deles aderirem à sua proposta de mudança.

4. Encarar um só ponto na audiência

Encarar um ponto isolado na audiência nunca é uma boa ideia. As pessoas vão notar que você, na verdade, não está olhando para ninguém. Além disso, faz você parecer inseguro, assim como olhar para o teto. Em vez disso, tente olhar, pausadamente, para cada pessoa, ora de uma lado da plateia, ora de outro, na frente e atrás. Seu público vai sentir-se conectado a você, como em uma conversa – e, mais importante: vai se concentrar em você.

5. Ficar na mesma posição durante toda a apresentação

Se, ao apresentar, você fica no mesmo lugar por receio de tropeçar ou cair, uma dica: use sapatos confortáveis. O cérebro precisa de movimento para permanecer alerta. E se mover no espaço ao seu redor é uma forma poderosa de manter a audiência em alerta e atenta ao conteúdo. Então não deixe de usar essa ferramenta poderosa por medo ou receio.

6. Andar muito rápido e muito longe

Apesar de aconselharmos andar pelo espaço à sua volta, não convém abusar. Se você estiver constantemente em movimento, ou andando muito rápido, a audiência pode deduzir que está nervoso e, certamente, ficará nervosa também. Esse não é o objetivo.

Você deve se mover sempre que a mensagem pedir movimentação. Se você está falando com alguém da audiência, por exemplo, mova-se para um ponto mais próximo a essa pessoa. Se estiver apresentando uma lista de três pontos, use a movimentação para ilustrar a mudança do ponto 1 para o 2 e daí em diante.

7. Repetir gestos demasiadamente

Já viu apresentadores que repetem os mesmos gestos, independentemente da mensagem? Faz sentido? Os gestos devem servir para enfatizar e ilustrar as mensagens, não como muletas para quando não souber o que fazer com mãos.

Gesticule quando isso fizer algum sentido e quando ajudar a complementar a mensagem, caso contrário será apenas um obstáculo à sua comunicação. Tente variar o gestual o máximo possível, mas de maneira natural.

8. Inquietação

Inquietação significa nervosismo e nervosismo é distração total. A audiência acaba focando na sua inquietação, não na sua mensagem.

Mantenha o foco exclusivamente naquela situação. Mantenha-se atento ao seu corpo e ao modo como se comunica. A melhor maneira de criar essa ampla consciência é ensaiar bastante a apresentação, de preferência com uma audiência. Dica: filme você mesmo. Esse vídeo vai dizer quanta inquietação você tem sob condições reais.

9. Esquecer de sorrir

Se você não sorri, a audiência provavelmente o verá como alguém sério demais. Disso pode gerar um constrangimento no instante em que abrir espaço para perguntas ou mesmo precise interagir. Sorrir é a maneira ideal para fazer a audiência se sentir confortável e disposta a ouvir.

10. Falar muito rápido, muito devagar ou muito baixo

Se você fala muito rápido, as pessoas tem dificuldade de acompanhar. Fala-se muito devagar ou muito baixo... bem, provavelmente vão cair no sono. De qualquer maneira, a mensagem é comprometida e seus objetivos ficam mais distantes.

A voz do apresentador é uma de suas ferramentas mais poderosas, mas ele deve saber usá-la. Ache o volume e tom corretos, enfatize palavras e expressões importantes e articule cada sílaba. Se fizer isso, a audiência ai entender naturalmente o que você está dizendo.


sexta-feira, 22 de abril de 2016

ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO


            Administrar o tempo não é realizar as tarefas de forma cronometrada, e sim saber definir a prioridade de realizá-las. É impossível conseguirmos fazer tudo o que precisamos ou queremos. Mas falar em administrar o tempo é falar em conseguir realizar nossas prioridades, sendo assim, temos que saber com clareza o que nos é prioridade, pois as outras coisas que deixamos de fazer, temos quer ter consciência que talvez nunca sejam feitas.

            Quem não administra seu tempo, é por ele dominado, pois acaba fazendo as coisas com pressão, nervosismo, impaciência, e nunca na ordem, e muito menos no momento em que desejam. Dizer que as pessoas trabalham melhor sob pressão é talvez um dos mais absurdos mitos.

            Pela lógica, devemos listar as coisas que nos são importantes e aquelas que temos urgência em responder. Com certeza que na nossa lista também estarão coisas que não são importantes nem urgentes, porém são coisas que queremos, e também sei que não estarão em nossas listas coisas que são importantes e urgentes, pois somos nós que não damos devida importância a elas.

            Vamos entender esta questão; vamos dizer que você considera importante ficar mais tempo com a sua família, porém você trabalha 9 horas por dia. Se o seu trabalho é mais importante do que você ficar com a sua família tudo bem, o problema está resolvido, você trabalha e deixa sua família sem você, mas, se você acha que sua família é mais importante, então podemos classificar seu trabalho como urgência, no sentido de que é algo que deve ser feito, pois senão você poderá ser demitido, perderá clientes, deixará de cumprir com suas tarefas, etc., e sem trabalho você terá problemas em manter sua família. É neste exato ponto que as pessoas se perdem, o que é importante e o que é urgente.

            Quando trabalhamos, não estamos ocupando o nosso tempo com isso. Quando somos contratados, estamos cedendo nosso tempo a outros, então quer dizer que este tempo não é mais nosso, não nos pertence mais. Temos “n” coisas para fazer com este tempo. Não mandamos em boa parte do nosso tempo, isso é algo real. Sendo assim, nosso tempo também é dinheiro, pois devemos lembrar que existem empresas pagando pelo nosso tempo, não é à toa que os ingleses dizem que “time is money” (tempo é dinheiro). A questão é que, tempo tem um valor monetário para quem tem objetivos. Na verdade o trabalho é uma troca de tempo por dinheiro, eu cedo meu tempo produtivo, e alguém me paga por ele.

            O maior problema é quando administramos mal nosso tempo no trabalho, pois interfere no pequeno tempo que temos para nós, pois teremos que fazer horas extras e levar trabalho para casa para compensar este tempo perdido. Usar mal, quer dizer que usamos de forma incorreta o tempo, sem classificar o que é importante ou urgente. Administrar o tempo não é ficar escravo do relógio, mas ganhar autonomia de sua vida, sendo uma batalha diária, que temos que vencer.  Ser eficaz é fazer as coisas certas, porém, ser eficiente é fazer as ociosas certas com o menor recurso possível.

            Perdemos a maior parte do nosso tempo produtivo com interrupções, tanto dos chefes, quanto dos colegas e o excesso de telefonemas também é um grande problema. No Brasil, o excesso no tempo das reuniões é algo mais problemático ainda, pois existem pessoas que não precisariam estar lá, assuntos que não precisariam ser discutidos, traduzindo, uma perda significativa no seu precioso tempo.

            Todos os dias, cada um de nós recebe exatamente 24 horas. Mesmo com esse igualitarismo, um consegue realizar mais tarefas do que outros, que enquanto isso, ao final do dia sente que não fez nada, e um dia perdido não consegue jamais ser recuperado. Nos dias em que vivemos hoje, a maior escassez do homem não é apenas dinheiro, ou matéria-prima, mas sim tempo.

            Quem tem tipo não é aquela pessoa que não faz nada, e sim aquela pessoa que sabe o que fazer com o tempo que tem, administrando todas suas tarefas e as classificando de acordo com suas necessidades. E estar sempre ocupado e sem tempo também não é necessariamente que a pessoa é produtiva, pelo contrário, podem estar gastando todo o tempo que dispõe com total improdutividade, fazendo coisinhas daqui e dali, se finalizar nada ou sem conseguir fazer absolutamente nada.

            É por estas questões, que para conseguirmos administrar nosso tempo, temos que, além de definir nossas prioridades, temos que ter visão de futuro, saber onde queremos chegar, seja daqui a dois dias, ou daqui a cinco, dez ou vinte anos. Devemos traçar metas, objetivos, planos para nossa vida. Em segundo passo, temos que transformar nossos objetivos em metas, e iniciar a especificar como estas metas e em quanto tempo elas deverão ser alcançadas. O terceiro passo é criar planos e estratégias para poder alcançarmos tais metas, como conseguir, se for necessário dinheiro, como conseguir, etc. Em quarto lugar, colocar em prática e fazer o que deve ser feito para que alcancemos as metas e objetivos por nós propostos.

            Devemos lembrar que tempo é muito mais que tudo isso que discutimos, tempo é vida, se desperdiçarmos tempo, estamos desperdiçando nossas vidas. Podemos chegar à conclusão de que, quem administra seu tempo, ganha tempo, e acaba ganhando vida, mesmo vivendo o mesmo tempo. Ganharmos tempo dentro do tempo que temos em nossa vida é algo que está ao alcance de todos nós.

            Uma verdade é fato: quem não sabe aonde quer chegar, provavelmente nunca irá chegar, mesmo que tiver tempo!


http://modernasecretaria.blogspot.com.br/p/tecnicas-secretariais.html 

quinta-feira, 21 de abril de 2016

ÉTICA: A FORÇA DA LINGUAGEM NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS


O ser humano por meios sociais convive com outros seres em diversos ambientes – esse processo são as relações interpessoais, através da comunicação verbal ou não verbal. Os relacionamentos interpessoais são os responsáveis pela evolução social, educacional, profissional. É através da linguagem que expressamos os pensamentos, sentimentos que refletem os comportamentos que dão razão para existência humana.

O uso das palavras no cotidiano se relaciona diretamente com a ética, além disso, elas são responsáveis pela boa convivência das pessoas nos diversos ambientes em que convivem. O silêncio acompanhado de um olhar tem grande significado para as pessoas nos diversos âmbitos da vida, sejam eles pessoais ou profissionais.

A ética corresponde a códigos de conduta, considerados legítimos para a sociedade que buscam zelar pelo bem estar. A ética é baseada em valores, tais como, ser educado, compreensivo, responsável, empático para alcançar uma vida pessoal confortável com harmonia, prazer, sabedoria, segurança, amizade e uma vida profissional feliz com equilíbrio, justiça e igualdade. Os valores e as crenças estão presentes em todas as relações interpessoais, principalmente, em conflitos, mas é só lembrar que um gesto de amor pode transformar um distúrbio em paz, uma mentira em verdade como agentes de transformação nos momentos de crise.

A palavra falada é o meio para os relacionamentos interpessoais onde o tom da voz, bem como da nossa expressão não verbal podem ser interpretadas de forma errada e ferir, magoar o outro, por isso, a responsabilidade e a vigilância no uso da linguagem deve ser um processo de melhoria contínua.

O uso da palavra escrita em qualquer veículo midiático pode criar conceitos e consciência na sociedade, essas publicações se tornam muitas vezes ações das relações interpessoais entre grupos. Investir em conhecimento, por meio, da formação continuada traz para o mundo uma educação mais eficaz nas relações interpessoais, tornando-as mais humanas.

Todo e qualquer distúrbio que a linguagem exprima é considerado um problema de ética, pois estamos fazendo o que queremos sem observar o que podemos fazer, provocando muitas vezes, angustia, ansiedade e tristeza nas relações em que somos agente.

Ser ético significa preservar o direito do próximo em suas crenças e valores, mesmo que sejam divergentes do que acreditamos. O principio da ética também se aplica a relações humanas dentro das organizações, expressões de valores positivos em um ambiente profissional provoca ternura, compaixão, perdão e esses sentimentos não devem ser reprimidos em nome da razão nos cenários corporativos, uma vez que a ética zela pelo bem comum e são necessários para a evolução do homem, tanto moral quanto social e profissional.

Essas qualidades devem estar na conduta do homem, para que assim, ele haja com atitudes íntegras e conscientes que são os principais requisitos para a formação ética da sociedade.


Atitude ética nas relações interpessoais é um bem valioso nos direitos humanos, visando um mundo melhor. Cabe a cada um a consciência em viver baseado na conduta ética. Precisamos incorporar a ética nas organizações em qualquer tempo e ambiente.

A ética e o relacionamento interpessoal nas organizações se resumem na vivência restrita de valores, voltados para a felicidade e o bem-estar da coletividade e que têm o ser humano como à maior riqueza transformadora da sociedade.


Autor: Nancy Assad

quarta-feira, 20 de abril de 2016

ASSÉDIO MORAL: CONHEÇA UM POUCO MAIS DESSA PRÁTICA CRUEL


Desde quando existe o trabalho, existe o assédio. Mas foi apenas no final dos anos 80 que ele começou a ser estudado e combatido. No Brasil, assédio moral não é crime, ao contrário do que muitas pessoas acreditam. Até existem projetos de lei que propõem a criminalização do assédio, mas eles estão parados no Congresso Nacional. Embora não existam leis que tratem especificamente do assédio, ele é reconhecido por estudiosos do Direito e pelos tribunais, que têm concedido indenizações aos que dele são vítimas.

Pode-se definir o assédio moral como qualquer conduta abusiva, repetida, ocorrida no ambiente de trabalho, que ofenda a dignidade da pessoa, ameace seu emprego ou degrade o clima de trabalho.

A conduta tem que ser realmente abusiva, ofensiva; aceitar qualquer comportamento como assédio é banalizar-se tão importante instituto. A conduta, portanto, tem que ser grave, tem que ofender, e pode se dar por palavras, gestos, atitudes ou comportamentos no ambiente de trabalho.

Essa conduta tem que ser repetida; não é um único evento que caracteriza o assédio. O famoso 'dano moral', em Direito, consiste numa ofensa à dignidade da pessoa humana. E a diferença básica entre dano moral e assédio moral é exatamente a frequência dos atos: uma única ofensa, uma única atitude pode ser considerada dano moral, enquanto uma série de ofensas, uma repetição de atitudes ofensivas, configura o assédio moral. É como se comparássemos o dano moral a uma foto, a um único instante no tempo, enquanto o assédio é um filme, uma série de instantes.

O assédio moral é também chamado de ‘mobbing' e tem semelhanças com o ‘bullying', termo muito em voga atualmente. Porém, ‘mobbing' é utilizado em referência às ofensas praticadas no ambiente de trabalho, enquanto ‘bullying' refere-se aos fatos ocorridos em ambiente escolar ou familiar.

Geralmente quem pratica o assédio tem por finalidade deteriorar o ambiente de trabalho, o que muitas vezes faz com que a vítima acabe pedindo demissão do emprego. 

As modalidades de assédio moral podem ser quatro: ‘vertical descendente', ‘vertical ascendente', ‘horizontal' e assédio ‘praticado por terceiros'.

O tipo tradicional, clássico de assédio é o ‘vertical descendente'. Vem de cima para baixo: é o superior hierárquico que assedia seu subordinado. É a figura mais comum e geralmente resulta do abuso do poder de comando do empregador.

Assédio ‘vertical ascendente' é aquele que vem de baixo pra cima. Menos comum esse tipo de assédio é geralmente praticado por mais de um subordinado em relação ao seu chefe, e na maioria das vezes sua vítima não tem meios de se defender e acaba perdendo o cargo, ou até mesmo o emprego.

 Não tão incomum é o ‘assédio horizontal', aquele em que tanto o assediador quanto o assediado estão no mesmo nível hierárquico, e costuma resultar de uma competição acirrada entre colegas de trabalho, que buscam destacar-se para receberem promoções ou atingirem metas.

A existência da última figura - o assédio moral ‘praticado por terceiros' - é defendida por alguns estudiosos que identificaram decisões da Justiça do Trabalho que condenaram empresas a indenizarem seus ex-funcionários por atos de assédio cometidos por terceiros, por pessoas alheias à relação de trabalho.

Um dos casos de maior repercussão dessa figura foi a condenação da rede Casas Bahia por obrigar uma funcionária a usar, como uniforme, uma camiseta com a frase "quer pagar quanto?" 

Todo mundo se lembra daquele ator que repetia insistentemente essa frase nos comerciais; afinal, ela verbalizou de tal forma que se tornou uma espécie de slogan da empresa. Pois uma funcionária de uma loja da rede, que vestia a camiseta com o "quer pagar quanto?", foi vítima de uma série de cantadas e gracinhas de clientes. Ela ouvia coisas do tipo "eu quero pagar 10 reais pra te levar pra casa", e outras brincadeiras de mau gosto.

Incomodada, a trabalhadora entrou na Justiça, que acabou condenando a empresa por assédio moral, por obrigá-la a utilizar aquele uniforme. Porém, os atos de assédio, em si, eram praticados pelos clientes, e não por funcionários da empresa.

As condutas que podem resultar em assédio são as mais diversas: podem se dá por ação ou omissão, ou até mesmo por gestos.

Quando se trata de ser cruel com o semelhante, o ser humano é muito criativo, e por isso não é possível relacionar todos os comportamentos que podem resultar em assédio moral, mas a seguir são listados os mais comuns.

Por exemplo: humilhar, amedrontar, desprezar, ironizar, ridicularizar, isolar e perseguir. Falar mal, rir da pessoa, fazer piadas, pôr apelidos, discriminar os doentes, gritar ou criticar sempre o trabalho do empregado, por melhor que ele seja.

Também pode ser considerado assédio ignorar, não cumprimentar, impedir de se expressar, ser indiferente à pessoa. Não chamar para reuniões das quais todos os outros colegas participam, proibir o uso ou controlar o tempo de utilização de banheiro, dar tarefas sem sentido ou sem valor, impedir de trabalhar, dar trabalhos muito abaixo da capacidade e da instrução da pessoa (ou dar trabalhos inferiores para os quais aquele indivíduo foi contratado), cobrar abusivamente o cumprimento de metas ou estipular metas inatingíveis. 

Embora se encontrem casos de assédio moral em todos os setores da economia e em todas as atividades, os campeões de ocorrência são os bancos, principalmente por conta das metas arrojadas a que submetem seus funcionários. Os cada vez maiores lucros bancários são atingidos, muitas vezes, à custa da saúde mental e física de muitos bancários assediados.


O assédio moral é particularmente cruel porque pode deixar marcas na vítima por toda sua vida, e essa pessoa muitas vezes não reclama da situação porque teme perder seu emprego e comprometer o sustento de sua família. E ela então sofre calada, por meses, às vezes anos.

O assédio é, também, um dos principais causadores da ‘Síndrome de Burnout', ou ‘Síndrome do Esgotamento Profissional’ e, embora se fale muito das consequências psicológicas e psiquiátricas do assédio (como irritabilidade, insônia e depressão), estudos da Organização Mundial da Saúde demonstram que outras doenças graves podem ser desencadeadas nas vítimas de assédio, como hipertensão, úlceras, labirintite, transtornos alimentares e até alcoolismo e dependência química de outras drogas.

Não é só a vítima direta do assédio que sofre. Além do empregado e de sua família, perde inclusive a empresa, com aumento de faltas, afastamentos e rotatividade, bem como com a diminuição da produtividade dos colaboradores, sem contar com a possibilidade de condenação em ações indenizatórias. Perdem o governo e a sociedade, já que aumentam os prejuízos à Previdência Social com os constantes afastamentos.

Enfim, todos perdem com o assédio moral, e por isso é dever de todos combatê-lo, e a maneira mais eficaz de se fazer isso é com a adoção de medidas preventivas nas empresas. É das empresas a obrigação de eliminar esse mal pela raiz!

http://www.rh.com.br/Portal/Relacao_Trabalhista/Artigo/8958/assedio-moral-conheca-um-pouco-mais-dessa-pratica-cruel.html

terça-feira, 19 de abril de 2016

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS


Segundo a  Associação de Arquivistas Brasileiros arquivo têm a seguinte definição: “Arquivo é o conjunto de documentos que, independentemente da natureza ou do suporte, são reunidos por acumulação ao longo das atividades de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas”.

Vamos tomar atenção para não confundir ARQUIVO com o nome do móvel onde se guardam os documentos.

Toda empresa têm uma grande demanda de papéis que devem ser arquivados, como documentos, atas, estatutos, nomeações, processos, entre outros. E estes arquivos devem estar organizados de tal maneira que se possa achá-los com extrema facilidade.

A existência de um arquivo vem da necessidade do armazenamento documentos que a empresa necessita, arquivo é mais que um lugar para armazenamento de documentos, é onde está toda a trajetória da empresa, sua história ao longo do período que ela existe. Organizar os arquivos da empresa é um investimento, jamais pode ser encarado como uma despesa.

A necessidade de mantermos um arquivo, é a necessidade de poder conservar os documentos.
Esses documentos podem ser:

Secretos: que exigem absoluto sigilo e cuja divulgação prejudica a segurança das partes envolvidas.

Confidenciais: tratam de assuntos pessoais ou de interesse da empresa, e que deve ser do conhecimento do menor número de pessoas possível.

Reservados: os quais devem ser guardados o sigilo por um determinado tempo. Quando terminado esse período, podem ser divulgados.

Ostensivos: devem ser exibidos ou divulgados, pois é do interesse de todos.

Fiscais: todo documento comercial que está sujeito a uma fiscalização por um órgão municias, estadual ou federal. O documento fiscal pode ser solicitado para comprovar uma transação efetuada pela empresa. Tais como notas fiscais, guias de recolhimento de ISS, ICMS, IPI, INSS, balanços, faturas etc.

Estes documentos devem estar separados, e para tal feito, é necessário ler o documento e analisar sua origem. A organização dos arquivos deve ser feita no mínimo anualmente, e conferir e guardar os documentos que realmente são importantes, porque 75% dos papéis gerados pelas empresas é exclusivamente lixo. Devemos organizar para saber quais documentos devemos mover para o arquivo inativo, os que já não ter serventia porque já venceram na tabela de temporalidade, e que, portanto devem pertencer ao arquivo morto. Devo ter em meu arquivo corrente (ou dinâmico), apenas documentos do ano em curso, pois são deles que mais vou precisar.

Arquivo Corrente ou Dinâmico – também conhecido como de Primeira Idade ou Ativo. São conjuntos de documentos estreitamente vinculados aos objetivos imediatos para os quais foram produzidos e que se conservam junto aos órgãos produtores em razão de sua vigência e frequência de uso. São muito usados pela administração.

Arquivo Intermediário – também conhecido como de Segunda Idade ou Semiativo. São Arquivos que aguardam em depósito de armazenamento temporário, sua destinação final. Apresenta pequena frequência de uso pela administração.

Arquivo Permanente – também conhecido como de Terceira Idade ou Histórico. São os conjuntos documentais custodiados em caráter definitivo, em função do seu valor. O acesso é público.

Por descuido e desinformação, muitas vezes o Arquivo é considerado “morto” ou “inativo”.

Para alcançamos a plenitude do nosso arquivo, devemos ter nele: organização, segurança, precisão, simplicidade, flexibilidade, fácil acesso e uniformidade.

O móvel onde podemos armazenar os documentos são:

Gaveteiros: que geralmente são de pastas suspensas. A desvantagem é que se ele for muito alto e enchermos mais as gavetas de cima e menos as de baixo, corremos o risco de ele tombar em nosso corpo quando for aberto. Se o utilizar, evite deixar as gavetas aberta, e /ou as pastas muito abarrotadas, pois quando for pegar uma pasta, outra virá junto e cairá.

Armários: podemos guardar as pastas A-Z, pastas normais, pastas sanfonadas, em caixas, como caixas de arquivos suspensos. A vantagem é que pode ficar uma organização mais visível e ao alcance.

Deslizantes: ele se contrai e se expande, se adequando à lugares pequenos, ou com volume muito grande de documentos. Geralmente é mais utilizado em bibliotecas, para o armazenamento de livros.

Para uma melhor estática aos nossos documentos, podemos nos atentar a alguns detalhes, como, para separar documentos, utilizar pastas “L”; preferir grampear os documentos ao prendê-los com clipes, e sempre lembrando que o grampo deve estar na parte superior esquerda; documentos com furos, devemos reforçar com adesivos próprios para esse fim; e quando retirarmos algum documento do arquivo, marcar esta parte para devolver o documento para o mesmo lugar.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

ESTILO DE COMUNICAÇÃO PARA GESTORES




Qualquer gestor de pessoas deve ter muito cuidado com seu estilo de comunicação, caso contrário, seu estilo pode ser o responsável pelo desinteresse do grupo com o qual você trabalha, podendo até, afastá-lo do mesmo.

“Estilo de comunicação” nada mais é do que o conjunto das qualidades de expressão, características de um emissor em comunicação.

Exemplos: “estilo autoritário”, aquele que dá ordens, sem se preocupar com os sentimentos ou opiniões dos outros; estilo “zombador”, só quer rebaixar o que os outros pensam, etc.

Podemos sintetizar as qualidades de um bom estilo de comunicação em 7 características:

1.DIRETO: procura falar frases simples, indo direto ao assunto (não fica “enrolando”).

2.DESEMBARAÇADO: é “leve”, sem palavras “difíceis” ou “gírias”.

3.EQUILIBRADO: procura ouvir tanto quanto falar e não interrompe a conversa dos outros.

4.ADEQUADO: procura não agredir os sentimentos ou opiniões divergentes.

5.CALMO: ritmo de voz pausado e volume médio.
6.RECEPTIVO: aceita objeções, procurando descobrir quais os motivos para tais.

7.POSITIVO: expressa algo que beneficia o receptor da mensagem (ouvinte), elogia.

Seguem algumas regras básicas de como melhorar nosso trato pessoal e possibilitar relacionamentos mais saudáveis, comunicativos e produtivos, em qualquer ambiente:

Cumprimente as pessoas. Nada há tão agradável e animado, quanto uma palavra de saudação, particularmente hoje em dia quando precisamos mais de “sorrisos amáveis”.

Sorria para as pessoas. Acionamos 72 músculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir.

Chame as pessoas pelo nome. A música mais suave para muitos ainda é ouvir seu próprio nome.

Seja amigo prestativo. Se você quiser ter amigos, seja amigo.

Seja cordial. Fale e haja com toda sinceridade.
Interesse-se sinceramente pelos outros.

Seja generoso ao elogiar, cauteloso ao criticar. Os líderes elogiam, sabem encorajar, dar confiança e elevar os outros.

Considere os sentimentos dos outros. Existem três lados numa controvérsia: o seu, o da outra pessoa, e o lado de quem está certo.

Ouça, aprenda e saiba reconhecer o valor dos outros.

Preste favores, sem esperar nada em troca.

Ao dizer “não”, o faça com delicadeza.

Nunca devolva um ataque verbal. Nessas horas, é melhor ficar calado do que dizer bobagens e alterar os ânimos.

Não se meta onde não é chamado, a não ser que suas responsabilidades o obriguem a tal.

Jamais passe comentários negativos.


POR: Júlio César Zanluca

sexta-feira, 15 de abril de 2016

CONHEÇA DEZ ATITUDES QUE PODEM SABOTAR A SUA CARREIRA


A falta de oportunidade de crescimento na carreira ou situações negativas que ocorrem com o profissional muitas vezes pode ser motivada pela atitude da própria pessoa.

Para descobrir quais ações podem prejudicar a carreira, o Portal InfoMoney conversou com duas especialistas, a diretora-executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Izabel de Almeida, e a headhunter da De Bernt Entschev, Lívia Falland. Elas apontaram 10 atitudes que podem ser consideradas sabotadoras. Confira:

Ser individualista: pensar só em si e não saber trabalhar em grupo pode ser extremamente prejudicial à carreira, principalmente se o desenvolvimento do trabalho depender da colaboração de outros;

Não ter disciplina: isso inclui chegar atrasado, não entregar o que foi pedido e não ter comprometimento e foco com o trabalho;

Competitividade doentia: ultrapassa a competitividade saudável. O profissional faz de tudo para ser o melhor e isso pode incluir até “puxar o tapete” do colega. A competição é importante, mas é fundamental que haja um equilíbrio;

Falta de ética: não saber guardar segredos da empresa e dos colegas e causar intrigas são algumas das atitudes consideradas antiéticas;

Acomodação: permanecer na zona de conforto e não investir na carreira são consideradas atitudes muito prejudiciais. Vale destacar que, no ambiente corporativo, as mudanças ocorrem de maneira rápida;

Não investir no próprio desenvolvimento: cursos de reciclagem, pós-graduação, conhecimentos em outras línguas, especialmente o inglês, são fundamentais para manter o profissional atraente ao mercado;

Não cultivar a rede de relacionamentos: o networking deve ser tanto interno como externo (fornecedores e clientes) e incluir a rede de amizades, como ex-colegas de trabalho e de faculdade, entre outros; 

Não estar alinhado com a missão, visão e os valores da empresa: além de conhecer a missão, visão e os valores da empresa, o profissional deve considerá-los positivos, caso contrário, o trabalho não terá sucesso;

Ser sempre insubordinado “rebelde”: ser contra todas as iniciativas e ideias da empresa é considerado uma característica negativa do profissional. O colaborador deve trabalhar a favor da empresa e não contra;

Alimentar fofoca: fofoqueiros de plantão acabam com o clima da empresa e com as relações de trabalho.
Como resolver.

Se você se identificou com uma ou mais atitudes citadas acima, está na hora de mudar. Se houver dificuldade, uma dica é pedir o feedback para o gestor direto ou para alguém do departamento de RH (Recursos Humanos) da empresa. Se forem identificados problemas, Izabel, da Ricardo Xavier, aconselha que a pessoa busque ajuda. “Pode ser uma pessoa de confiança, um terapeuta ou trabalho de coach”, ressaltou.


Já Lívia, da De Bernt Entschev, afirmou que alguns problemas podem ser solucionados no curto prazo, enquanto outros dependem de mais tempo. “Se for comportamental, a pessoa pode começar a mudança o quanto antes, mas é importante ter força de vontade”, disse.


quinta-feira, 14 de abril de 2016

VALORES ÉTICOS NO AMBIENTE DE TRABALHO



Os valores relacionados ao trabalho são convicções pessoais de cada funcionário sobre quais resultados deve-se esperar do trabalho e como um indivíduo deve se comportar no ambiente profissional. 

Exemplos de resultados que podem ser esperados como frutos do trabalho são: conforto e segurança familiar, auto respeito, reconhecimento social, uma vida interessante entre outros. Possíveis formas de se comportar no ambiente de trabalho incluem: ambição, imaginação, obediência, autocontrole, respeito ao próximo etc. Os valores no trabalho são sentimentos duradouros e crenças que contribuem para sua experiência no trabalho.

Há ainda os valores éticos do indivíduo que dizem respeito a suas convicções sobre o que é certo e o que é errado. Esses valores levam o funcionário a optar por tomar uma ação correta e influenciam suas decisões. Valores éticos são especialmente importantes em situações cujas consequências não são claras, assim, ajudam o individuo a tomar decisões morais. Exemplos de valores éticos são a lealdade e honestidade do indivíduo. Os valores éticos podem ser subdivididos em três categorias (utilitários, direitos, morais e justiça):

- Os valores utilitários dizem que as decisões tomadas devem beneficiar o maior número possível de pessoas.

- Os valores morais indicam que as decisões tomadas devem proteger os direitos fundamentais dos indivíduos afetados pela decisão, como por exemplo, o direito à liberdade, segurança e privacidade.

- Os valores de justiça determinam que as decisões tomadas causem bem e mal para as pessoas envolvidas em proporções igualitárias e imparciais.

De qualquer forma, mesmo havendo os valores éticos, o indivíduo por vezes se depara com dilemas éticos, pois os interesses e necessidades das pessoas envolvidas na decisão são geralmente conflitantes. Os valores éticos são desenvolvidos ao longo do tempo e são influenciados pelos grupos dos quais ele faz parte, como a família, religião, amigos, escola etc.

Nas organizações o código de ética tem objetivo auxiliar nas decisões que envolvam conflitos morais. O código de ética é um conjunto de normas formais e padrões baseados nos valores éticos e nas crenças sobre certo e errado. Porém, a existência de um código de ética só leva a comportamentos éticos se houver governança, ou seja, se ações imorais, antiéticas ou ilegais forem denunciadas.

Seja capaz de abordar os conceitos de ética no mundo corporativo e ressaltar os aspectos do bom trabalho: coerente, responsável e ético.


Nancy Alberto Assad

quarta-feira, 13 de abril de 2016

O QUE É ASSÉDIO SEXUAL E COMO PODE EVITÁ-LO NO SEU LOCAL DE TRABALHO?

Apesar de em não existir uma lei que claramente penalize o assédio sexual, você ainda tem muitas chances de se defender dele sem, contudo pôr em perigo o seu emprego, a sua família e sua integridade física e moral.

Você já foi vítima de um assédio sexual? Você sabe agir quando está perante um assédio sexual? Você previne-se contra o assédio sexual? A tua empresa possui disposições que desencorajam o assédio sexual no local de trabalho?


O que é Assédio Sexual no Local de Trabalho?


O Assédio Sexual no Local de Trabalho consiste em manifestações explícitas ou implícitas constantes, de cunho sensual ou sexual, sem que a vítima as deseje. Ou seja: é “forçar a barra” para conseguir favores sexuais. Essa atitude pode ser clara ou subtil; pode ser falada ou apenas insinuada; pode ser escrita ou explicitada em gestos; pode vir em forma de coação, quando alguém promete promoção para a mulher, desde que ela ceda; ou, ainda, em forma de chantagem, quando há uma ameaça como arma. Por outras palavras, o assédio sexual é o ato de “constranger alguém com o objetivo de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função”.



Isto quer dizer que não se pode mais namorar a colega ou o colega de trabalho?



Nada impede que dois colegas de trabalho se apaixonem e, muitas vezes, até se casem e formem família. 



Porém, pedir em namoro a um/a colega de trabalho só pode ter duas respostas: ou SIM ou NÃO. Se você receber um “sim”, pode ir em frente que não há crime algum nisso. Mas se recebe um “não” e passa a perseguir a colega, aí começa o crime, pois estamos perante um Assédio Sexual. A principal característica de um assédio sexual violência moral exercida a vítima para se alcançar favores sexuais.


Só existe Assédio Sexual de homens contra mulheres?


De jeito nenhum. Pode haver assédio de homens contra mulheres; mulheres contra homens; homens contra homens; e mulheres contra mulheres. Porém grande parte dos casos ocorre entre um homem contra uma mulher.


Por que o assédio sexual é considerado crime?


Porque é uma violência, das muitas que a mulher sofre no seu dia-a-dia. De modo geral acontece quando o homem, principalmente em condição hierárquica superior, não tolera ser rejeitado e passa a insistir e pressionar para conseguir o que quer. Essa pressão, tem componentes de extrema violência moral, na medida em que coloca a vítima em situações vexatórias, provoca insegurança profissional pelo medo de perder o emprego, ser transferida para sectores indesejados, perder direitos, etc. 


O Assédio Sexual é crime porque regra geral consiste no abuso de poder.


O que se pode fazer para combater o Assédio Sexual no local de trabalho?


A primeira coisa a se fazer para combater o assédio é procurar manter um bom ambiente de trabalho, e isso passa pelo respeito à presença das mulheres. 


Brincadeiras consideradas “de macho” deverão ser desencorajadas no local de trabalho, principalmente quando houver companheiras no mesmo sector. 

Piadas, fotos de mulheres nuas, comentários jocosos sobre a figura feminina devem ser evitadas para que as mulheres s sintam mais confortáveis.

A mulher trabalhadora deve partilhar muito rapidamente a informação com a colega, sempre que um ato de assédio for presenciado, evitando assim dar apoio ao assediador.


O que a mulher assediada deve fazer?


Confira algumas das atitudes a tomar:


  • Dizer não ao assediador, com a maior clareza.
  • Contar aos colegas de trabalho o que está se passando e reunir todas as provas possíveis
  • Contar para a chefia hierarquicamente superior ao assediador, se houver.
  • Denunciar ao Sindicato da categoria
  • Em casos extremos, procurar uma esquadra mais perto e a apresentar queixa.




http://www.meusalario.org/angola/main/lei-geral-do-trabalho/assedio-sexual-no-local-de-trabalho